domingo, 23 de outubro de 2011

"MV-M" (MOVIMENTO ÉTICO MUNDIAL) (texto 01)


(um comportamento que nunca deverá se diluir)
 
Os 10 fundamentos desse Movimento (inspirado na genialidade de Adriano Benayon, ex-diplomata e Prof. em Economia Internacional, coadjuvados pelos Grandes Mestres Marcos Coimbra, Dr Rui Nogueira, Dr Batista Vidal e outros, também resplandecidos nas figuras ilustres do ex-Procurador da República Dr Pascoal, Oswaldo Catan, Prof da UFRJ João Carlos de Andrade, Dr Severino Mariz,  General GtMelo, Brigadeiro Ércio Braga, Ronaldo Schlichting, José Lopes Filho,Samantha, Aloisio Conceição, Cezar Liper, Nilson, Letícia, Dra Guilhermina Coimbra, Nivaldo Pereira, Luiz Otávio, Mtnos Calil, Marcos Basto, Alberto Figuereido, Bartô, Lind e tantos outros) visam ampliar e difundir uma Nova Luz num mundo de milênios de tempos sombrios.
 
1) O MV-M, tem como FOCO a não agressão aos tubarões que monopolizam o mundo e implantar em todos os países, a Lei de Cassação Imediata de Mandatos (Recall), as autoridades inoportunas e nocivas ao povo...Quando os sanguessugas, perceberem que não serão ameaçados em suas riquezas...,não havendo por intermédio do MV-M, qualquer desejo de retaliação ou de confisco do que foi subrepticiamente retirado dos povos desde a época de Adão e Eva... e, com a florescência gradual do clarão de uma Nova Luz, os negocistas começarão a enxergar uma promissora estrada para o seu deleite sem riscos de sobressaltos, quebradeiras ou qualquer outro tipo de aporrinhações..., além de se confortarem que esse mundo opaco de sempre, não foi originado de suas mãos.
 
2)Muitos à primeira vista, irão discordar de tal ingenuidade, diante do Poder Avassalador dos gigantes do mundo (G-7)...Mas uma caminhada de mil kilometros, se inicia com uma passada...E para os que praticam o "mal-feito" nas nações periféricas e, estão de bolsos cheios, não dormem com receio de que surjam alguns delatores, esses sanguessugas caboclos, irão refestelar-se com o aparecimento desse Novo Mundo de Alice no país das Maravilhas...Então ao invés de inimigos ferozes, o MV-M, passará a ter parceiros ricos e contribuintes para uma causa redentora de um Novo Mundo.
 
3)A Causa Redentora para um Novo Mundo, só nascerá com uma Lei, feita pelo povo...As Leis nesse planeta, só vigoraram com justiça e paz, quando foram elaboradas pelo povo. Foi assim que nasceu a verdadeira democracia (que hoje está desnaturada). Ela nasceu na Grécia, sob a inspiração e o desejo do povo, reunidos numa praça pública (o nome dessa praça, chamava-se ÁGORA).
Desembargadores, Juízes e Ministros dos Supremos Tribunais, não estão autorizados a fazerem Leis...Eles são bem preparados para interpretar e fazer valer o conteúdo das Leis...Quem por direito, deve fazer as leis, são os representantes do povo, os deputados e senadores...Mas estamos cansados de saber que esses, fazem leis para eles e para os ricos...Por esse motivo é imprescindível que o povo, criem um Dispotivo de Proteção Constitucional, para afastar de imediato, os representantes traidores do povo...Isso é possível e constitucionalmente legal, se iniciando  através de 2 milhões de assinaturas (mais aguardem como e quando realizar essa operação).
 
4)A democracia atual é parcial e de uma única via, elege e outorga aos governantes um cheque em branco...Só haverá democracia em toda sua plenitude, quando ela for praticada em dupla via: direito de eleger (primeira via) e direito de cassar (segunda via)...É aqui onde se encontra o alicerce contra a tapeação.
 
5) Nenhuma autoridade pública ou privada poderá ter poderes absolutos sobre a sociedade. Ao contrário, a sociedade é  quem deve ser absoluta e soberana sobre todas as autoridades - já que ela, é quem paga a conta e quem nomeia.
 
6) A estrutura do MV-M, será composta de um Núcleo e seus periféricos (adicionais).
O Núcleo ou eixo, será: assegurar a sociedade o direito de controle e monitoramento prático do Poder, através da Lei de Cassação de Mandato (lei do recall) que será criada (aguardem)
Os Periféricos ou Adicionais, serão constituídos pelos militantes que criarão idéias, movimentos na internet e outros para enriquecer e dá densidade ao MV-M.
 
7) É falsa e ingênua a idéia de tirar do rico para dá ao pobre. Se retirar do rico, ele saberá compensar-se indireta e invisivelmente retirando do povo...A solução é criar riquezas para todos...e, evitar que os ricos enganem os pobres.
 
8)Em política não existe milagres. Tudo tem um preço. Quem oferece injustos privilégios a um lado, penaliza o outro lado que paga.
 
9)A Sociedade como um ente abstrato e perene, necessita de um eixo de proposições positivas e justas para sua sobrevivência de paz.
 
10) Há uma Profecia (citarei em detalhes no próximo texto) que comprova que o Brasil, será a nação que irá dirigir com harmonia todos os países do mundo...E esta Profecia, cita um local no mundo (através dados topográficos) de onde partirá essa Nova Éra... Expedições Científica da Europa, verificaram que esse local, ficava num cerrado em Goiás..., exatamente onde anos depois JK, fundou nesse deserto, Brasília....Quando em 2014, o Congresso Brasileiro, instalado em Brasília, instituir a Lei de Cassação de Mandato Imediato (Lei do Recall) para todos os políticos nocivos a sociedade, a partir desse dia , nascerá a Pátria, que servirá de exemplo a todos os países do mundo, construir a Nova Éra de Paz , citada na Profecia. 

sábado, 22 de outubro de 2011

Dar direção aos movimentos


2011-10-19  - Adriano Benayon *
Crescem os protestos contra as intoleráveis injustiças sofridas pelos povos em grande parte deste mundo. Na Espanha, na Itália, na Grécia e em Portugal surgem grandes manifestações, desencadeadas pelo brutal aumento dos sacrifícios exigidos dos já sacrificados, pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Central Europeu, a fim de beneficiar bancos europeus e estadunidenses. [1]
2. Experiência semelhante foi suportada, muitas vezes, por países latino-americanos. Entre eles o Brasil, que está menos distante do que imagina de mais uma crise nas contas externas, acompanhada de agravamento das já degradadas condições de vida da maioria de sua população.
3. Merecem atenção também as manifestações de resistência civil nos EUA e Reino Unido (Inglaterra), sedes da oligarquia financeira que comanda a tirania mundial. Especialmente, o “Ocupemos Wall Street” aponta para o alvo correto: os grandes bancos internacionais, cujos controladores e associados dominam não só as finanças, mas também o petróleo, os armamentos, a grande mídia, a  indústria químico-farmacêutica etc.
4. Em suma: os concentradores do poder econômico-financeiro exercem absolutismo político cada vez maior, mandando nos governos “democráticos” eleitos pelo dinheiro e pela mídia. Esses não passam de gerentes da “democracia” e do cinismo que dá esse nome à tirania e que chama de liberdade a opressão, e de defesa de direitos humanos o genocídio cometido contra nações com armas de destruição de massa.
5. Se, em muitos países há alguma consciência da fonte do problema, no Brasil o povo parece anestesiado pelo ópio da TV enganadora.  Os governistas pintam tudo de cor de rosa, como se não houvesse razão para manifestações contrárias ao status quo, enquanto oposicionistas, ainda mais submissos ao império, tentam capitalizar o élan dos indignados com a corrupção.
6. Os promotores das marchas “contra a corrupção” não entendem ou fingem não entender que -  embora ela seja praticada por políticos e por muitos do serviço público - a mega-corrupção começa no setor privado,  especialmente nas transnacionais sediadas no exterior, grandes beneficiárias das políticas públicas implantadas no País desde 1954.
7. A partir de então e crescentemente, tornou-se legal.  e não identificada como corrupção, a mega-corrupção que entrega o mercado brasileiro à exploração de cartéis e oligopólios e que desnacionalizou o setor produtivo privado, além de privatizar a quase totalidade das empresas e bancos estatais e de pôr o que restou do setor público ao inteiro serviço das grandes empresas, principalmente estrangeiras.
8. O Brasil só faz figura de potência emergente para quem gosta de se iludir. A pobreza da grande maioria e também o atraso relativo do País resultam do modelo de dependência financeira e tecnológica. Ele não foi implantado por equívoco, mas de caso pensado: foi desenhado para isso, sob a influência e a pressão das potências imperiais que intervieram em 1954, 1961, 1964 e organizaram, entre 1982 e 1988, a pretensa volta ao “regime democrático”
9. A concentração da economia nas mãos das transnacionais só poderia dar no que deu: recorrentes crises nas contas externas, que geraram a dívida externa. Quando esta e seus juros se avolumaram, a ponto de levar à inadimplência forçada e ao consequente freiamento de sua expansão (final dos anos 70, início dos 80), despontou, em perene crescimento, a dívida pública interna.
10. Esta constitui enorme fardo, que inviabiliza o desenvolvimento do País, reduzindo a níveis ridículos os investimentos da União Federal e dos Estados. Aquela assumiu as dívidas destes e lhes exige juros tão absurdos como os que ela própria paga ao sistema financeiro.
11. Formou-se assim o esquema de quádrupla sugação dos brasileiros: a primeira, pagar impostos altíssimos e mal distribuídos: os pobres (mais de 83% da população) entregam mais de 30% do que ganham; os de renda média (menos de 15% da população) têm carga tributária acima de 50%, e as grandes empresas, bancos e outros investidores, além de poder evadir impostos, só são tributados nos ganhos financeiros em, no máximo, 15%.
12. A segunda sangria é as pessoas gastarem elevadas quantias com serviços que deveriam ser públicos, gratuitos ou módicos, nas áreas de saúde, educação etc., além de sofrerem  prejuízos com  saneamento e transportes inadequados e com energia injustificadamente cara,  devido às privatizações e à falta de investimentos públicos na infra-estrutura que ainda lhe cabe prover.
13. Os pobres e a classe média são mal atendidas ou nem o são, porque não têm como pagar clínicas, hospitais e escolas privadas, de qualidade, de resto, questionável e favorecidas pelo mercado com que o Estado lhes presenteia ao não proporcionar esses serviços à sociedade.
14. A terceira sugação são os juros escorchantes, múltiplos da taxa SELIC dos títulos públicos, de longe a mais alta do mundo, com 5,5% aa., corrigida a inflação. Chegam a cerca de 240% aa. no cartão de crédito, 180% no cheque especial e a 90% em empréstimos a pequenas empresas.
15. A quarta é adquirir bens e serviços a preços muitíssimo mais altos que os praticados em países mais dotados de indústrias intensivas de tecnologia, e mesmo que na Argentina, México e outros latino-americanos.
16. Exemplo gritante é a indústria automobilística transnacional favorecida com subsídios escandalosos desde o golpe de 1954, aumentados por JK. Isso prossegue, até hoje, com empréstimos do BNDES a juros baixos e n outras benesses prestadas às transnacionais em geral.
17. De fato, elas se cevam também com incríveis subsídios à exportação, desde o final dos anos 60 (Delfim Neto), - isentadas de gravames em suas superfaturadas importações – bem como com a isenção do ICMS na exportação, presenteada pela Lei Kandir/Collor. Cresceram no Brasil com capital formado no próprio mercado brasileiro e com dinheiro público.
18. Este ano, em oito meses, só as montadoras de veículos transferiram ao exterior mais de US$ 4 bilhões em lucros registrados, o que não inclui os ganhos com o subfaturamento de exportações e o superfaturamento de importações, nem os serviços superfaturados ou fictícios pagos às matrizes.
19. Agora, e mais uma vez, as montadoras estrangeiras foram agraciadas com proteção à “indústria nacional”, mediante elevações do IPI para veículos importados, alegadamente para evitar a “invasão” de carros chineses e coreanos. As montadoras aqui instaladas estão livres do IPI majorado, utilizando 65% de compontentes produzidos no MERCOSUL.  A reserva de mercado, que não existe para a indústria nacional, mesmo porque acabaram com ela, tornou-se política governamental para favorecer os “investimentos diretos estrangeiros - IDES”.
20. Os IDEs estão na raiz dos problemas, inclusive o da dívida interna, cujos juros são a expressão maior da submissão do País à escravização financeira, em nível injustificável conforme os parâmetros que  balizam as taxas em todo o mundo. Por isso, a dívida adveio da capitalização de juros,  estarndo os bancos e os aplicadores financeiros entre os grandes beneficiários do modelo econômico e político que inviabiliza o Brasil como nação.
21. Para concluir: sem liderança capaz de compreender as grandes sugações e de identificar os causadores delas, não há como fazer que qualquer movimento popular leve às transformações que se impõem, por mais que ganhe ímpeto em função das insuportáveis condições de vida do povo.
*  Adriano Benayon é Doutor em Economia e autor de “Globalização versus Desenvolvimento” abenayon.df@gmail.com


[1]  Em Barcelona, 15.10.2011, 250 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram de marcha encabeçada por cartaz onde se lia "Da indignação à acão. As nossas vidas ou os lucros deles.” Em Sevilha: 50 mil pessoas, com gritos de “Chamam-lhe democracia, mas não é”; “A solução: banqueiros na prisão”.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ECODIFICANDO O DISCURSO: AS TÁTICAS E AS ESTRATÉGIAS DO GOVERNO ÚNICO - AS GOVERNANÇAS E O BRASIL BOLA DA VEZ”.

    Por Profa. Guilhermina Coimbra*                                                                                                                                                                                                                                Decodificar o discurso significa trabalhar em benefício de todos, tentando fazer compreender os discursos competentes de autoridades nacionais e internacionais. Decodificar o discurso significa tentar esclarecer em linguagem didática, fornecendo argumentos para que, devidamente esclarecidos, a população brasileira, possa mudar o curso das políticas que os discursantes pretendem para o Brasil.
Brasil amigo
Decodificando o discurso, verifica-se violento golpe sobre a questão da defesa e da segurança da população brasileira, através da criação de uma nova entidade com uma permanente doutrina civil a serviço da governança mundial – aquela que combate qualquer noção de soberania nacional nos países em vias de desenvolvimento, principalmente, no Brasil.

A intenção imediata é enfraquecer, no âmbito governamental, qualquer discussão sobre defesa e segurança da população brasileira, descaracterizndo-a e adequando-a à nova ordem mundial, o New World Order.

Os pretextos são, como sempre,  alimentar a falsa dicotomia “Militar versus Civil”, e outros “clichês” baratos, pouco imaginativos, fácilmente percebíveis pela população. O objetivo é desmoralizar os militares nos Estados com potencial de desenvolvimento, cuja pretensão da governança mundial, é abertamente, destruir. A defesa e a segurança da população brasileira têm que ser preservadas. Após a queda do Muro de Berlim somente o foco da “Guerra Fria” permanece vivo, dirigido e  mantido  contra os Estados em desenvolvimento, principalmente contra o Brasil.

A estratégia é fazer dos políticos, meros delinqüentes usurpadores do poder estatal; violentar e corromper as instituições nacionais permanentes; permitir que se locupletem, enquanto estiverem trabalhando e obedecendo às ordens de seus controladores de fora do País. Contrariando os interesses pelos quais foram contratados para defender, os contrariados puxaos tapetes e quebram os respectivos telhados de vidro. Aparentemente, em alguns Estados, essas verdadeiras marionetes pseudamente ideológicas, estão vencendo a batalha.

Um Estado descontrolado - e não controlável socialmente - é facilmente governado de fora de seu territorio por interesses económicos e pelas organizações criminosas. As quadrilhas influenciam as expressões do poder político, econômico, jurídico, cultural e psicossocial. A corrupção, institucional e institucionalizada, é uma conseqüência da
ação do crime – e não uma causa em si mesma, conforme tentam fazer parecer, demonstrando, que os Estados em desenvolvimento estão em crise.
Entenda-se como crise  um estado de tensão, provocado por fatores internos e, ou, externos, sob o qual um choque de interesses, se não administrado adequadamente, corre o risco de sofrer um agravamento, até a situação de enfrentamento entre as partes envolvidas.
É exatamento esta situação de enfrentamento o pretexto utilizado pelos interesados,  em acabar com a crise, colocar ordem, apaziguar, reinstalar a democracia e proteger os direitos humanos–quando tentam e às vezes até conseguem, se apossar de diversos territórios alheios. A síntese da historia do Irã é exemplo perfeito.

O Irã era a Pérsia, governada pelo Xá. Com forte apoio dos governos das companhias interesadas em explorar o territorio e o subsoló da Pérsia, o Xá tornou-se um absolutista (nas repúblicas, os absolutistas são chamados ditadores). O Xá casado com Soraya, a Rainha dos olhos tristes (não podía dar filhos ao Xá) teve que repudiá-la e casar-se com  Farah Diba, estudante da Sorborne, em Paris (atualmente vivendo naquela cidade). 

Como a exploração era demasiada o que contrariava interesses legítimos da população persa, os Ayatolás - líderes espirituais do povo persa, com conhecimentos elementares sobre os elementos constitutivos do Estado, população, territorio, solo, subsolo, plataformas, mar territorial, soberanía, poder soberano e sobre a autonomía, reconhecida a todos os Estados, pela Carta da ONU, como o poder de se auto-determinar economicamente dentro do próprio territorio – os Ayatolás, apoiados pela população, tiraram o Xá do poder, que se abrigou na França, onde acabou falecendo.

A partir da queda do Xá, a Pérsia, passou a se chamar Irã. Os governos que sucederam os Ayatolás, sempre, apoiados pela população esclarecida, lógicamente, desagradaram aos  governos das companhias que tinham interesses no territorio e no subsolo da Pérsia, haja vista, os termos da exploração à qual  estavam acostumados não mais ser aceito pelos iranianos.

Presentemente, haja vista nâo terem conseguido, como de praxe, classificar os governos iranianos pós-Xá de ditatoriais, violadores de direitos humanos, torturadores etc.; não terem conseguido disseminar guerrilhas internas racistas e religiosas dentro do territorio do Irã; e nem terem conseguido exarcerbar a população contra os políticos iranianos, via corrupção, ditadura etc., novos pretextos, continuam sendo tentados. Entre os novos  (velhos?) pretextos, tentam inspirar temores, disseminar informações sobre armamentos nucleares, bomba atômica e outros entre a vizinhança do Irã e ao redor do mundo, para o qual pretendem a governança única.

Decodificando o discurso, a prática de utilizar no Brasil, a governança global de diversas áreas da economía via administradores-executores, está sendo percebida como uma forma de governar o país de acordo com a vontade  dos que tentam instalar o governo único no país.

De governanças em governanças estão retirando do governo brasileiro o poder de se auto-determinar em áreas de fundamental importancia, saúde, educação, energia. Ingenuamente confiam na ignorancia, subestimando a inteligencia e a percepção da população brasileira– com humor recusando-se pagar  no Brasil, os altos estipêndios, salarios, jetons etc. por trabalhos realizados em benefíco dos que estãofora do Brasil.

O Brasil, com firme e inabalável vontade de fazer valer o seu direito de auto-determinação, resiste. Não será a bola da vez, da ganância internacional. A resistência não é privilégio dos brasileiros.Já ocorreu antes no Canadá, na Austrália, Índia e China (fizeram a bomba para acabar de vez com o asspedioàs suas fontes energéticas). Doeu mas, passou.

Não marchem insensatamente, atentem para os exemplos históricos de como não fazer: os brasileiros e os europeus, não se deixam governar de fora dos respectivos países. Aceitem e respeitem o Brasil – ainda, o único amigo que se mantém inclusivo,.

*Curriculum Lattes.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Delfim Neto: um arauto do consenso da barbárie

Houve um tempo no Brasil em que o cargo de ministro da Fazenda era quase tão importante quanto o de presidente da República, dada a autonomia concedida ao seu ocupante, cuja imagem frequentemente se confundia com a da própria política econômica adotada pelo país. Conhecido pela fina ironia, humor ácido e frases de impacto, Antônio Delfim Netto talvez seja um dos maiores expoentes dessa época. Ministro da Fazenda entre 1967 e 1974, ele foi o artífice do polêmico “milagre econômico”, período em que o PIB cresceu a taxas superiores a 10% ao ano. Foi também ministro da Agricultura e do Planejamento, embaixador do Brasil na França e, por cinco mandatos consecutivos, deputado federal por São Paulo. Aos 83 anos, revisitou conceitos, mas manteve intacta a verve que sempre o distinguiu: “Quem não estiver confuso está mal informado”

Conjuntura Econômica: - Qual sua avaliação da Era PT, em particular desses primeiros meses do governo Dilma?
 DELFIM NETO DISSE:
A eleição do Lula foi a consolidação da democracia no Brasil. Na primeira eleição, quando eu disse que votaria nele, causei uma amolação enorme entre a minha gente. Porque era preciso esse teste. O Lula se revelou um grande presidente. O Fernando Henrique também. E até o Collor teve uma contribuição importante, com a questão da abertura do mercado. Não se deve levar em conta o que é dito nos processos eleitorais, essa questão toda de herança maldita etc. O que importa é que o Brasil vem melhorando durante todo esse tempo. E melhorou ainda mais com o Lula, porque ele atendeu a um aspecto importante da Constituição Federal de 1988: o aumento das oportunidades para as pessoas, que está ligado à igualdade do ponto de partida que mencionei antes. Ele incorporou essa gente, fez um trabalho muito bom, aproveitou o que o mundo oferecia e ainda recebeu no final do mandato o presente do pré-sal. Já a Dilma eu vejo como uma tecnocrata que lê os mesmos livros que nós, que estuda os dossiês, que não se deixa enganar por firulas, por esses modelos que dizem que há distorções. Claro que há distorções, mas a maior delas está na cabeça dos que pensam que existe um modelo de desenvolvimento e que eles são portadores desse modelo. Dilma será uma continuidade muito importante para o país.
Fonte - Revista Conjuntura Econômica - FGV - Vol 65 nº 09  SETEMBRO  2011


CONSENSO DA BARBÁRIE


O consenso da barbárie é produto de um conjunto diversificado de variáveis dentre as quais: 
a) Percepção correta da natureza humana - o homem é o lobo do homem.
b) Aprimoramento continuo das técnicas de manipulação do homem pelo homem, com o auxilio da tecnologia
c) Concessão às massas baseadas no binômio romano "pão e circo"
d) Resignação canalizada para os interesses próprios
e) Cinismo e hiipocrisia
Delfim Neto transita com toda a desenvoltura nesta trama demoníaca, descrevendo com bastante propriedade alguns aspectos do capitalismo predatório e chega até a reconhecer o caráter delinquencial do sistema financeiro.
Separar a verdade da mentira neste depoimento não é tarefas das mais fáceis.
Quem sabe o Dr.  Adriano Benayon disponha de algum tempo para isso.
M.Calil


Comentário do Dr. Adriano Benayon

A concentração econômica é a grande raiz do colapso financeiro em curso, que, para Delfim não existe, pois ele diz que os EUA continuam colocando no mercado, sem problema, seus títulos do Tesouro.  Ele omite duas coisas importantes: 1) o mercado e os bancos centrais de outros países só absorvem uma parte desses títulos, e se o fazem é porque os EUA tiveram de diminuir muito o que nele colocam, recorrendo ao FED, que emite mais grana para isso, para comprar parte substancial desses títulos, já tendo acumulado cerca de US$ 3 trilhões (o total de títulos do US Treasury acumulados por estrangeiros – e eles já os compram desde Bretton Woods - , é cerca de US$ 4,5 trilhões; 2) os mercados não são o que pensam que ele é as pessoas que não os conhecem: eles são totalmente manipulados por um pequeno número de grandes bancos que faz de tudo para sustentar o canceroso dólar, mantido em sobrevida também por meio de chantagem militar sobre vários países.
A concentração não é apenas uma política. A política econômica apenas a favorece, mesmo porque uma vez concentrada a economia -  o que é tendência normal da concorrência nos mercados deixada a si mesma e reforçada pela influência dos grupos maiores sobre as política públicas – a tendência é a concentração tornar-se cada vez maior, não só em função da mesma dinâmica que a criou sob regime político e de regulação econômica que não coíbe, para valer, a concentração, mas também de o poder dos grupos concentradores tornar-se cada vez mais dominante na determinação dos fatos políticos, no controle das eleições e dos organismos do Estado. 
É isso que permite fraudes colossais, a começar pela emissão de dólares sem lastro e aceitos no mundo, por força de pressões políticas e militares, além de pela manipulação dos mercados financeiros controlados pela mesma oligarquia. O fato mais notável dos últimos tempos é o colapso financeiro passando dos bancos para os estados ditos soberanos (soberana é a oligarquia) porque a oligarquia fez com que o Estado livrassem os bancos da falência, após os grupos que os controlam terem enriquecido ainda mais através da esbórnia dos derivativos. 
Em suma, o fomento à indústria da guerra e os lucros daí decorrentes para a oligarquia – e além desses os indiretos no petróleo e outras riquezas saqueadas dos conquistados – só é possível porque o poder econômico está concentrado e determina o controle sobre os Estados e as organizações ditas internacionais.
Delfim não diz nada sobre a terrível e gigantesca corrupção nos EUA e na Europa. Só o FED já meteu na mão dos bancos mais de 16 trilhões de dólares.
Quando eu quero me informar sobre os mercados financeiros mundiais, vou a sites dos EUA, da Alemanha e da França, de gente que os conhece e não está a soldo dos mega-banqueiros para enganar a população, que é o que faz quase toda a mídia, a maioria das universidades e sofistas como Delfim Netto. Este é muito inteligente, mas é malandro demais para que se acredite no que ele diz. Não dá para gastar tempo avaliando uma a uma as falácias que ele apresenta com muita habilidade, dizendo até coisas simpáticas para muita gente.
No Brasil ele está sempre por dentro do sistema. É dos tais que passou do regime militar para a pseudo-democracia sem largar as bocas. No final da entrevista reproduzida ele se trai, mostrando o enganador que é a todos quantos entendem a horrorosa situação do povo brasileiro. Para ver como é lamentável, basta passar de ônibus ou de carro pelas periferias das grandes cidades brasileiras, e também verificar o fracasso do modelo entreguista, de dependência financeira e tecnológica, que faz com que empresas brasileiras não tenham posição importante em qualquer mercado de bens intensivos de tecnologia e o País esteja voltando à situação colonial, exportador de produtos primários, além de desnacionalizada.
É com este trecho que eu extraí do longo blablablá envado que Delfim mais se revela (feliz com a gordura física e pecuniária que acumulou:
“A eleição do Lula foi a consolidação da democracia no Brasil. Na primeira eleição, quando eu disse que votaria nele, causei uma amolação enorme entre a minha gente. Porque era preciso esse teste. O Lula se revelou um grande presidente. O Fernando Henrique também. E até o Collor teve uma contribuição importante, com a questão da abertura do mercado.”

Não bastou elogiar Lula. Também procurou cuspir na alma dos milhões de brasileiros empobrecidos por dois dos maiores entreguistas mais repulsivos de que o Brasil já foi vítima.

Para ilustrar o que digo da situação do Brasil, transcrevo comentário que enviei ontem a outros correspondentes:

 Caro Norton,

Seus comentários são mais interessantes que a matéria enviada, muito voltada para o marketing dos carros de luxo importados pela China.

O que você diz é muito informativo e sua avaliação bem fundada. Realmente, a situação do Brasil na indústria automotora é das mais tristes e ridículas ao mesmo tempo. O pato é pago pelos brasileiros, que gastam praticamente o dobro do que deveriam, e isso não decorre de impostos mais altos que em outros países.

Os atuais governantes, como os que os têm precedido, favorecem escandalosamente as montadoras estrangeiras, especialistas em mandar ganhos para o exterior obtidos no mercado brasileiro, superfaturando importações de insumos usados na produção dos veículos locais e subfaturando  exportações, além de pagar às suas matrizes por serviços superfaturados e até fictícios.

Há muito tempo as empresas transnacionais e os bancos tornaram-se a classe dominante no Brasil, e as responsabilidades históricas por essa lastimável situação devem ser atribuídas, em primeiro lugar, aos mentores da conspiração organizada por serviços secretos estrangeiros que culminou com a queda de Getúlio Vargas, em agosto de 1954.

Cabe lembrar que cerca de 20 dias após esse golpe, foi baixada a Instrução da SUMOC nº 113, que permitiu às montadoras estrangeiras trazer equipamentos e suas tecnologias, igualmente ultrapassadas e amortizadas, registrando tudo como investimento em moeda naquela Superintendência, substituída após 1964, pelo Banco Central. Daí, até hoje, não se cessou de agregar novos subsídios e favorecimentos em favor da falsa indústria nacional.

O segundo, e não menos importante, responsável histórico pela liquidação da autêntica indústria nacional é Juscelino Kubitschek,  o grande objeto do culto da personalidade da pseudo-democracia brasileira. Esse criou grupos executivos para atrair as indústrias automobilística e naval estrangeiras, com mais pacotes de vantagens, além de procedimentos administrativos acelerados para sua instalação no Brasil.

Outro grande impulso à desnacionalização geral do País se deu com o golpe de 1964, com  Roberto Campos na posição de czar da economia. Ele aplicou políticas de restrições brutais ao crédito e a investimentos públicos, desenhadas para acabar com a nossa verdadeira indústria nos setores em que ela ainda sobrevivia.

Notável é que durante a preparação do golpe, com Golbery articulando o IPES e o IBAD, apoios significativos ao financiamento dessas instituições provieram da maioria dos conselheiros da FIESP. Estávamos no período 1961-1963. Veja-se, pois, há quanto tempo a FIESP, considerada baluarte da indústria nacional, cooperou para a destruição de dita indústria.

Nada disso pode ser validado com a desculpa de que os brasileiros não tenham competência para ter sua indústria, como hoje têm os chineses, os coreanos e outros, apesar da situação incomparavelmente mais atrasada de que partiram.  E têm suas marcas em muitíssimas áreas-chave, inclusive os componentes básicos da informática, hoje essenciais para o conjunto da indústria.

Claro que, se brasileiros ergueram uma empresa como a EMBRAER, uma das poucas empresas fabricantes, em todo mundo, com destaque no mercado,  até hoje, não teria havido dificuldade alguma em fazer prosperar empresas nacionais produtores de veículos e em outros setores. Elas já despontavam, sem falar na indústria de autopeças, então quase toda nacional, na época em que os entreguistas de 1954 e JK, logo em seguida, fizeram o que fizeram, e ainda apresentaram a estúpida “justificação” de que “não havia que reinventar a roda”.

Abraços,

Adriano Benayon

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Como criar um POVO IDIOTA



Ele pode ser uma peça de um conjunto que explica como os povos são (e sempre foram) dominados por uma minoria. Outros elementos deste conjunto seriam as 10 técnicas de manipulação descritas abaixo e que foram equivocadamente atribuidas a Chomsky. 
Embora elas tenham tudo a ver com o pensamento de Chomsky, ele negou ser o autor das mesmas. Mas isso em nada tira o mérito do texto.
Outro elemento de fundamental importância, desconhecido por quase todos, é a esquizofrenia social (desregramento de todas as regras). 
Uma sociedade enlouquecida é logicamente mais fácil de ser dominada do que uma sociedade cujos cidadãos sejam equilibrados emocional e mentalmente. A infantilização dos adultos e a adultização de crianças, combinadas com a pornografia que vai progressivamene invadindo os "horários nobres" da televisão, constituem um bom exemplo do desregramento de todas as regras. Ocorre porém, que os donos do poder estão exagerando neste processo de dominação e podem perder o controle da situação, embora disponham das armas necessárias para enfrentar, até com bomba atômica se preciso for, qualquer revolução.
Por: M.Calil   
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AS DEZ ESTRATÉGIAS DA MANIPULAÇÃO

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantese das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. Manter a atenção do público distraída, longe dos
verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas').
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado problema-reação-solução. Cria-se um problema, uma situação prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violênciaurbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Outambém: criar uma crise econômica para fazer aceitar  como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente,  a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira quecondições socio-econômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo dolorosa e necessária, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que tudo irá melhorar amanhã e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar aoespectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê.  Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver Armas silenciosas para guerras tranqüilas'')"
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos.
Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
 Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores
(ver Armas silenciosas para guerras tranqüilas).
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera
um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS  DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o sistema tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.